28 de abr. de 2009

As coisas não são como nós esperamos

Cada vez que cruzo uma rua, uma esquina ou passo por alguém desconhecido, penso em como essa pessoa é realmente, quais os seus conflitos, se passa ou passou por alguma coisa que talvez parecesse com algo que eu tenha passado. Estes estranhos que nos cruzam o caminho são simplesmente imagens de criaturas que tenham alma e sentimento.
Desconhecidos... talvez amigos desconhecidos... talvez inimigos declarados ao vento. O que seria de uma vida sem os inimigos que nos fazem lutar cada vez mais, pelos nossos desejos e aspirações; eles existem para que busquemos uma saída de nossos problemas e resoluções ágeis de uma vida.
Eles existem para fazermos pensar, cada vez mais em nós, de forma egocêntrica.
O ser humano é egocêntrico por natureza de alma. E quando busca uma socialização, aí é que percebemos o quão somos instáveis e ridículos. Ridículos somos ao acreditar numa humanidade que não existe.

16 de mar. de 2009


Até que ponto podemos relacionar amizade com paixão? Tenho um grande dilema onde meu mais afetuoso amigo tornou-se minha ilusão constante, meu desejo incompleto. É verdade, sinto as vezes algo parecido com o amor, uma ilusão de amor, uma paixonite aguda que não saberia como explicar como formei esta imagem. Sinto-me bem ao lado dele, conversamos diariamente, discutimos e fazemos as pazes, e isto segue... segue uma infinita distinção de nossos interesses e de nossas ambições, de nossa amizade acima de tudo.
É bem provável que ligo este meu sentimento de amizade a minha ilusão de um relacionamento mais concreto, mais certo; mas é este o relacionamento que dá certo, se fosse de outra maneira, se chegássemos a concretizar esta minha ilusão garanto-lhes que não seria do mesmo modo, do mesmo jeito, devido a esta minha ilusão de amor (ou o que eu acho que é amor). Então sigo como nesta ilustração, somos dois amigos que de vez em quando gostam de se curtir.

10 de mar. de 2009

Macro e microcosmo

O universo é constituído de pequenas e grandes partículas, alguns são planetas, super estrelas e até pequenas galáxias; Trata-se de um conglomerado que harmoniza-se. Assim são os seres humanos, pequenas e grandes estrelas brilhantes que buscam se harmonizar num ponto único - o planeta. E como todo conglomerado encontramos divergências e discordâncias que causam impactos muitas das vezes não perceptíveis aos nossos sentidos, quando causam um impacto maior esta harmonia se desintegra parcialmente retomando ao seu ponto inicial pouco modificado. Estamos aqui vendo por situações astronômicas e de grande magnitude.


Ao situarmos no nosso pequeno ambiente social, notamos como característica os vários modelos de galáxias nos quais participamos efetivamente e esporadicamente, tomamos como exemplo nossa casa, nossa família, nossos amigos e qual o nosso papel neste ambiente e no qual eles nos influenciam? Até que ponto podemos considerar como interferência ou cooperação para a construção deste pequeno universo? São perguntas substanciais e por que não essenciais. Mas fugindo da teoria da física, podemos perceber que neste contingente de perguntas e de poucas respostas o ser humano é de uma capacidade ilimitada de diversificação e transformação. Somos adaptáveis para usufruir desta harmonia de caos, pois sim, o homem é parte de um caos em construção constante. Uma busca de respostas incessantes, pois tem muitas dúvidas em seu âmago e em seu estado de consciência. Mas a interjeição peculiar deste pequeno universo é: até quando e como podemos saber se esta interação de caos pode nos prejudicar, avaliar, auxiliar e, até, ajudar? Questões a parte, a resposta é única, como o próprio universo tem suas leis, o universo humano também, e deste podemos concluir uma única resposta: não há resposta.

3 de mar. de 2009

Meu querido diário,
Hoje mais um dia leve, nada demais aconteceu neste dia morgado, a neblina cobria toda cidade, aquele friozinho que nos deixa mais escravos dos cobertores. Acordei tarde, dez emeia da manhã. Tive que pagar algumas contas e presentiei Vitinho com a bola que eu havia prometido.
Boa noite!

1 de mar. de 2009

Meus confusos sonhos.....

Mais um sonho confuso... Desta vez um amor - um amor perdido. Era uma vez...
Noite escura, correria e pânico; medo de algo ou alguém que quer machucar. No momento da fuga o encontro com o ideal e a desculpa de um amor improvável, único. Eu não sei seu nome e me vi numa batalha de vida ou de morte onde o que importava era a sobrevivência dos meus. Ele era meu inimigo, mas ao mesmo tempo não era, lutávamos um contra o outro mas não vencíamos por que nossas forças, nosso amor se equiparava e tivemos que nos separar. Duas espadas em minha cintura e uma adaga no meu cinto, consegui dizer-lhe que o amava mas que lutaria até os dois morrerem; lendo meu sentimento nos olhos, nos despedimos sem dizer um adeus, nenhum abraço, nenhum beijo, só as costas dadas para não nos magoarmos mais.

Nota:
Era noite. Mortes de afogamento e duelos de espadas. Duas espadas ganhas em duelo e o principal: ele era um vampiro.
Maluquice não!

28 de fev. de 2009

Mais um dia...



Há dias em que penso em como seria minha vida além dessa. Uma vida mais corrida, mais interessante, fora de meus livros... Meus preciosos guardiões... Mas nada é tão perfeito e até nos meus amigos livros sinto falta de algo; não sei se são respostas, mas não são!!!!! Minhas respostas eu conquistei a cada passo que dei, a cada queda, a cada revolta.

Nesses meus últimos dias fiz algumas coisas que não sou apta a fazer diariamente, como beber, fumar e escrever muito pouco; falta-me algo, alguma inspiração para escrever algo. Meus contos eróticos, eu vou voltar a escrevê-los, descrever com minhas palavras o interesse de outros.

Bem, vou começar:

Fim de uma tarde chuvosa, o por do sol escondia-se atrás de uma cortina nebulosa, escura e fria. Sozinha no meu quarto, relembrando momentos íntimos de um amor do passado; aqueles amores inesquecíveis de um tempo remoto... Um amor de solidão.

Seu nome não importa, pois o passado não tem nome, só imagens.

Acordei com um sorriso nos lábios, os travesseiros soltos no chão, lençóis que serpenteavam os corpos suados, lábios atrevidos tentado se encontrarem novamente; mãos que delineavam traços mínimos do rosto, do corpo... A busca por algo a mais, mais do que já havia acontecido, e mais uma vez transamos, agora de modo mais suave, mais delicado, mais íntimo, mais sutil.

Descrição do ato amoroso:

Ao começar-mos estávamos no intuito de fazer uma única vez, para relembrar o que vivemos no passado. Mas não foi bem assim, o que conseguimos foi um trocar de beijos, daqueles beijos estalados, molhados, suculentos que inibem a inocência e atiça a imaginação do amante em questão. Não ficamos só nos beijos, as mãos já trabalhavam no reflexo de nossa tensão, o desejo sexual aumentava a cada toque, a cada carícia, a cada investida. Por segundos via-se que as roupas se encontravam no chão, o sofá fora nosso início e por várias partes da casa, até o refúgio do nosso encontro _ o quarto.

Os lençóis transpassados, lisos por segundos, espalhados por outros.

Ao me aconchegar na cama, senti a frieza dos lençóis nas costas e o calor do corpo sobre meu ventre, o peso do amante fazendo-me sentir sensações libidas, o meu ego aumentando cada vez mais a cada carícia que ele incitava, prezava os tremores do meu corpo, o início da paixão decorrente. Sentindo o meu sexo despertar para este desejo, as pernas voluntariamente abrindo-se, esperando a resposta dele, esperando que ele introduzisse o seu sexo no meu. Sentir aquilo entrando em meu corpo, em meu sexo, em meu âmago, aumentando meu desejo e minha libido cada vez mais. A velocidade inicial devagar, acostumando o volume e a intensidade; e cada investida meu corpo iniciava a retração e a invasão cada vez mais intensa, mais volumosa. Segundos que viram eternidades, no prazer intenso e inerente ao meu desejo, o orgasmo que se iniciava e os dez segundos mais profundos do meu gozo. Sorrisos e satisfação, suor e frescor, acomodados um no outro e sentindo o corpo suavizar as sensações para um novo início, o próximo desejo. Mais desejo.

Até mais um momento.

Uma boa noite!



25 de fev. de 2009

Carnaval...... e depois mais alguma coisa.

Pois bem, o carnaval, uma festa profana em que nós liberamos nossos maiores desejos. Isto mesmo, nossos maiores desejos, e eu não sou uma pessoa a parte. Campina Grande não é uma cidade que coloca a favor de se saber tudo, mas é divertido com os amigos.
Pois bem, os amigos são para isto mesmo, e mesmo que não estejam todos aqui é bom repartir alguns minutos com alguns que ficam. Bom carnaval. apesar do meu ser atrasado alguns dias...... Bom carnaval.