Há dias em que penso em como seria minha vida além dessa. Uma vida mais corrida, mais interessante, fora de meus livros... Meus preciosos guardiões... Mas nada é tão perfeito e até nos meus amigos livros sinto falta de algo; não sei se são respostas, mas não são!!!!! Minhas respostas eu conquistei a cada passo que dei, a cada queda, a cada revolta.
Nesses meus últimos dias fiz algumas coisas que não sou apta a fazer diariamente, como beber, fumar e escrever muito pouco; falta-me algo, alguma inspiração para escrever algo. Meus contos eróticos, eu vou voltar a escrevê-los, descrever com minhas palavras o interesse de outros.
Bem, vou começar:
Fim de uma tarde chuvosa, o por do sol escondia-se atrás de uma cortina nebulosa, escura e fria. Sozinha no meu quarto, relembrando momentos íntimos de um amor do passado; aqueles amores inesquecíveis de um tempo remoto... Um amor de solidão.
Seu nome não importa, pois o passado não tem nome, só imagens.
Acordei com um sorriso nos lábios, os travesseiros soltos no chão, lençóis que serpenteavam os corpos suados, lábios atrevidos tentado se encontrarem novamente; mãos que delineavam traços mínimos do rosto, do corpo... A busca por algo a mais, mais do que já havia acontecido, e mais uma vez transamos, agora de modo mais suave, mais delicado, mais íntimo, mais sutil.
Descrição do ato amoroso:
Ao começar-mos estávamos no intuito de fazer uma única vez, para relembrar o que vivemos no passado. Mas não foi bem assim, o que conseguimos foi um trocar de beijos, daqueles beijos estalados, molhados, suculentos que inibem a inocência e atiça a imaginação do amante
Os lençóis transpassados, lisos por segundos, espalhados por outros.
Ao me aconchegar na cama, senti a frieza dos lençóis nas costas e o calor do corpo sobre meu ventre, o peso do amante fazendo-me sentir sensações libidas, o meu ego aumentando cada vez mais a cada carícia que ele incitava, prezava os tremores do meu corpo, o início da paixão decorrente. Sentindo o meu sexo despertar para este desejo, as pernas voluntariamente abrindo-se, esperando a resposta dele, esperando que ele introduzisse o seu sexo no meu. Sentir aquilo entrando em meu corpo, em meu sexo, em meu âmago, aumentando meu desejo e minha libido cada vez mais. A velocidade inicial devagar, acostumando o volume e a intensidade; e cada investida meu corpo iniciava a retração e a invasão cada vez mais intensa, mais volumosa. Segundos que viram eternidades, no prazer intenso e inerente ao meu desejo, o orgasmo que se iniciava e os dez segundos mais profundos do meu gozo. Sorrisos e satisfação, suor e frescor, acomodados um no outro e sentindo o corpo suavizar as sensações para um novo início, o próximo desejo. Mais desejo.
Até mais um momento.
Uma boa noite!
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