28 de fev. de 2009

Mais um dia...



Há dias em que penso em como seria minha vida além dessa. Uma vida mais corrida, mais interessante, fora de meus livros... Meus preciosos guardiões... Mas nada é tão perfeito e até nos meus amigos livros sinto falta de algo; não sei se são respostas, mas não são!!!!! Minhas respostas eu conquistei a cada passo que dei, a cada queda, a cada revolta.

Nesses meus últimos dias fiz algumas coisas que não sou apta a fazer diariamente, como beber, fumar e escrever muito pouco; falta-me algo, alguma inspiração para escrever algo. Meus contos eróticos, eu vou voltar a escrevê-los, descrever com minhas palavras o interesse de outros.

Bem, vou começar:

Fim de uma tarde chuvosa, o por do sol escondia-se atrás de uma cortina nebulosa, escura e fria. Sozinha no meu quarto, relembrando momentos íntimos de um amor do passado; aqueles amores inesquecíveis de um tempo remoto... Um amor de solidão.

Seu nome não importa, pois o passado não tem nome, só imagens.

Acordei com um sorriso nos lábios, os travesseiros soltos no chão, lençóis que serpenteavam os corpos suados, lábios atrevidos tentado se encontrarem novamente; mãos que delineavam traços mínimos do rosto, do corpo... A busca por algo a mais, mais do que já havia acontecido, e mais uma vez transamos, agora de modo mais suave, mais delicado, mais íntimo, mais sutil.

Descrição do ato amoroso:

Ao começar-mos estávamos no intuito de fazer uma única vez, para relembrar o que vivemos no passado. Mas não foi bem assim, o que conseguimos foi um trocar de beijos, daqueles beijos estalados, molhados, suculentos que inibem a inocência e atiça a imaginação do amante em questão. Não ficamos só nos beijos, as mãos já trabalhavam no reflexo de nossa tensão, o desejo sexual aumentava a cada toque, a cada carícia, a cada investida. Por segundos via-se que as roupas se encontravam no chão, o sofá fora nosso início e por várias partes da casa, até o refúgio do nosso encontro _ o quarto.

Os lençóis transpassados, lisos por segundos, espalhados por outros.

Ao me aconchegar na cama, senti a frieza dos lençóis nas costas e o calor do corpo sobre meu ventre, o peso do amante fazendo-me sentir sensações libidas, o meu ego aumentando cada vez mais a cada carícia que ele incitava, prezava os tremores do meu corpo, o início da paixão decorrente. Sentindo o meu sexo despertar para este desejo, as pernas voluntariamente abrindo-se, esperando a resposta dele, esperando que ele introduzisse o seu sexo no meu. Sentir aquilo entrando em meu corpo, em meu sexo, em meu âmago, aumentando meu desejo e minha libido cada vez mais. A velocidade inicial devagar, acostumando o volume e a intensidade; e cada investida meu corpo iniciava a retração e a invasão cada vez mais intensa, mais volumosa. Segundos que viram eternidades, no prazer intenso e inerente ao meu desejo, o orgasmo que se iniciava e os dez segundos mais profundos do meu gozo. Sorrisos e satisfação, suor e frescor, acomodados um no outro e sentindo o corpo suavizar as sensações para um novo início, o próximo desejo. Mais desejo.

Até mais um momento.

Uma boa noite!



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