16 de mar. de 2009


Até que ponto podemos relacionar amizade com paixão? Tenho um grande dilema onde meu mais afetuoso amigo tornou-se minha ilusão constante, meu desejo incompleto. É verdade, sinto as vezes algo parecido com o amor, uma ilusão de amor, uma paixonite aguda que não saberia como explicar como formei esta imagem. Sinto-me bem ao lado dele, conversamos diariamente, discutimos e fazemos as pazes, e isto segue... segue uma infinita distinção de nossos interesses e de nossas ambições, de nossa amizade acima de tudo.
É bem provável que ligo este meu sentimento de amizade a minha ilusão de um relacionamento mais concreto, mais certo; mas é este o relacionamento que dá certo, se fosse de outra maneira, se chegássemos a concretizar esta minha ilusão garanto-lhes que não seria do mesmo modo, do mesmo jeito, devido a esta minha ilusão de amor (ou o que eu acho que é amor). Então sigo como nesta ilustração, somos dois amigos que de vez em quando gostam de se curtir.

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